«Sempre adorei histórias de amor impossíveis. Não aquela típica história
de final feliz, ou aquela história de final triste mas com momentos fabulosos
no seu desenvolvimento. Sempre adorei o tipo de histórias que fica por escrever.
As páginas em branco, perfumadas com a essência curiosa e cheia de barreiras de
um amor que não deve ser cheirado. Nem tocado, nem beijado, nem sentido. O tal
amor que paira no ar e que se entranha nas nossas narinas em direcção ao
coração e, uma vez lá, rebenta connosco por dentro porque sabemos que o
Impossível nos estende a mão, muitas vezes com brutidão, dizendo “Não podes.
Não deves.” Temos vontade de pecar e é aí que a Razão intervém e nos agarra
pela cintura e pelos braços carenciados do corpo dele, do nosso grande amor, e nos tapa a boca que parece fazer a
forma de um beijo, um beijo soprado entre o carinho e a razão.»
um excerto do meu diário de leitura (da obra "O Que Diz Molero") parte integrante do Projecto Individual de Literatura do primeiro período. estava a sentir uma enorme impressão por não publicar nada há tanto tempo. talvez cá venha mais vezes agora que a época de testes acabou, acompanhada por mais excertos do meu P.I.L. que tanto trabalho deu a fazer, uma vez que foi a única coisa que tive tempo de escrever ultimamente.
with love,
M
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