Estará em mim? Procuro-o e não o encontro. Chamo-o mas nunca me responde.
Na escuridão crassa que me engole, vejo-o. Não o entendo, quase nunca fala alto. Por uma cratera quente e frágil, sai de mim a impressão de que o tenho.
Sinto-o concernente a mim mas, como duas peças concepcionadas diferentemente, não encaixa.
É feito de ferro mas forrado a gorgorão. Não me esclarece mas grita para que eu o ouça.
Porque sinto que está em mim, surge um semelhante.
Chamam-lhe ciclo vicioso, chamo-lhe ciclo destrutivo.
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