artes



Há uma coisa capaz de mover montanhas, capaz de mover pensamentos, capaz de nos fazer expressarmo-nos, capaz de nos pôr a dançar, a explodir felicidade, a rir, a cantar. Há uma coisa pela qual todos estamos apaixonados: a arte.

Pintar, desenhar, fotografar, ser fotografado. Ver filmes, fazer filmes, escrever, ler, compor, reproduzir, ouvir. Dançar, observar a dança. Construir, coser, recortar, colar. Pentear, maquilhar. Ver a Moda, criar a Moda, seguir a Moda. Esculpir. Interpretar poemas, quadros, esculturas, músicas, fotografias. Pensar, principalmente. Pensar até onde a nossa cabeça nos levar, pensar até nos doer! Pensar até concluir, pensar até perceber. Pensar, pensar muito. Imaginar, também.

Vivemos todos com arte no coração, arte na cabeça, nos pés e nos ouvidos. Vivemos todos com a arte no espírito, implícita nas nossas vidas, entranhada até ao osso! Uns mais, outros menos. Mas todos, todos nós, vivemos com arte na nossa vida. Nem que seja a arte de pensar, a melhor arte de todas. A nossa própria arte, exclusiva na nossa própria cabeça, que há-de ficar lá até a deitarmos cá para fora. Uns escrevem, como eu. Outros dançam, outros cantam. Alguns tocam, alguns compõem. Uns desenham e pintam, outros fotografam. E há ainda aqueles que se deixam ficar com a sua arte no pensamento, por medo ou falta de coragem, por, simplesmente, preguiça ou falta de interesse. Mas todos a temos e ela habita em cada um de nós. E, como eu costumo dizer e pensar, mais vale um coração cheio de arte que um coração vazio.

1 comentário: